DA REDAÇÃO: A vereadora Rosa do Beto (PSB), esposa do ex-vereador e atual secretário de meio ambiente de Governador Jorge Teixeira, Beto companheiro, foi o único voto contrário a aprovação do projeto da ficha limpa, que ocorreu na tarde desta segunda-feira (09) na câmara municipal.
Rosa, que tem sido uma das defensoras da atual administração e compõe a chamada ‘base aliada’ da prefeita Cida do nenê na Câmara de vereadores, disse ao PortalJT que votou com a consciência tranquila e que está preparada para responder a quem questiona-la sobre o assunto.
“Toda a população de Governador Jorge Teixeira sabe o objetivo da criação desse projeto por parte dos três vereadores. Eu e o meu marido, assim como a prefeita Cida e o Nenê, somos muito perseguidos e isso acontece somente por que somos muito queridos da comunidade. Quanto ao fato do meu voto contrário ao projeto, digo que hoje a câmara pode ter dado um verdadeiro tiro no pé, por que do jeito que está a redação da lei, qualquer um de nós, um funcionário da câmara ou da prefeitura que assinar um documento errado ou cometer um pequeno ato de indisciplina poderá ser enquadrado na lei municipal e ser jogado para fora do serviço público sem nenhum direito de defesa, e o pior, sai com o nome de ficha suja.
A vereadora também falou da sua postura no exercício do mandato destacando a importância da humildade que sempre teve e terá na sua vida pública.
“Me espelho muito nas orientações que o Beto dá para que possa conduzir com sabedoria o mandato que o povo me deu e sempre serei humilde o suficiente para reconhecer quando vier a errar e forte o bastante para defender as minhas convicções no plenário da câmara municipal”, disse.
Com relação a falta das demais vereadoras na sessão Rosa disse que cada uma deverá justificar a falta à mesa diretora da câmara.
“Todas elas devem ter tido os motivos para não aparecer na sessão e se como dizem por aí a minha intenção fosse atrapalhar a aprovação do projeto eu teria me retirado da sessão de hoje, ou simplesmente não teria aparecido, o que acarretaria falta de quórum e não haveria condições de votar a matéria em plenário. Mas não faço esse tipo de coisa por que quem tem Deus e o povo do lado aprende a encarar de frente as adversidades”, concluiu a vereadora Rosa.