POLÍTICA – Padre Ton diz que volta a rezar missa, mas não aceita ser vice de Confúcio Moura

APAELEIÇÕES 2012: O clima esquentou de vez no último final de semana, em Cacoal, durante o Encontro Estadual de Tática Eleitoral do PT, quando o deputado federal e pré-candidato a governador do partido, Padre Ton, rechaçou uma possível aliança com o governador Confúcio Moura (PMDB).

Ton foi categórico ao afirmar que “Confúcio não tem chances de se reeleger governador, pois está com mais de 40% de rejeição”; sendo ovacionado pela militância petista de municípios de todo o Estado.

E o Santo Padre foi além: “volto a rezar missa, mas vice do Confúcio eu não serei”, negando qualquer possibilidade de aliança com o PMDB, com o nome dele compondo chapa como vice-governador.

Segundo Ton, “o PMDB já descumpriu vários acordos com o PT em Rondônia, como o da aliança do segundo turno da eleição passada e o do pleito municipal de Cacoal em 2012, quando abandonaram a candidatura de Padre Franco à reeleição”.

A comissão de negociação de alianças do PT relatou que as conversações com os demais partidos da base aliada da presidente Dilma Roussef (PT) tem evoluído bem e as primeiras definições deverão ser pré-oficializados nos próximos dias. O PT tem aproximadamente 14 pré-candidatos a deputado federal e 35 a deputado estadual. Uma das questões discutidas foi a adoção de critérios para definir uma ordem de prioridade, já que não terá vagas para garantir todos os pretendentes.

No próximo dia 17 de maio, em Porto Velho, será realizado um encontro estadual de delegados do partido, quando será definida uma ordem de prioridade dos nomes que comporão as futuras nominatas de pré-candidaturas proporcionais.

Dentro da estratégia petista para ampliar ao máximo o arco de alianças, foi referendada decisão anterior de manter as vagas de vice e de senador na chapa em aberto para compor com partidos que venham a formar a aliança com PT. Durante o debate foi rejeitado até mesmo indicar possíveis nomes do próprio partido para ocupar tais vagas, numa eventual hipótese de outros partidos não indicarem nomes; pois prevaleceu o entendimento de que a definição desses nomes poderia ser explorados por outros partidos como uma possível sinalização de que o PT não teria tomado uma decisão definitiva quanto a ter nome próprio ao governo.

Nos próximos dias 2 e 3 de maio haverá um encontro nacional do PT, durante o qual o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, fará uma reunião com todos os presidentes estaduais do PT, para avaliar a situação em cada Estado. Neste evento Padre Ton pretende confirmar os nomes dos primeiros partidos que já tiverem definido formar chapa com os petistas; além disso, ele irá informar à Rui Falcão que pelo menos 80% da militância do partido em Rondônia se recusaria terminantemente a subir num palanque do PMDB neste primeiro turno. Padre

Ton também irá informar no encontro nacional os nomes dos coordenadores do PT para a campanha de reeleição de Dilma Rousseff em Rondônia, prefeito de Cacoal Padre Franco e a vereadora da Capital Fatinha.

Autor: Assessoria/Redação