SAÚDE: Um batalhão formado por agentes de saúde, pessoal da vigilância sanitária e de servidores da Funasa, coordenado pela Secretaria de saúde de Governador Jorge Teixeira, sairá às ruas da cidade e do distrito de Colina verde na próxima semana para recolher e incinerar os Caramujos Africanos que, de forma muito rápida, estão infestando os quintais dos moradores.
Foi o que garantiu o ex-vereador Jaime da Sucam, Secretário municipal de saúde. Segundo Jaime o combate ao caramujo africano e ao mosquito da dengue tem sido feito com muita eficiência pela equipe da saúde municipal e, como está ocorrendo uma alta incidência do molusco nos terrenos da cidade e em Colina verde, a operação vai ser feita.
Jaime da Sucam, esclareceu que não basta a presença dos caramujos para disseminar doenças: é preciso também que eles estejam contaminados. “Mesmo assim, precisamos evitar sua proliferação, que é muito rápida.” alertou. O secretário também explicou que cada caramujo pode gerar cerca de outros mil ao longo de um ano. “É preciso que a própria população entre na batalha, fazendo uma permanente coleta em suas casas. Mas é bom observar os cuidados para pegar o Caramujo, modos que a nossa equipe estará ensinando aos moradores diretamente, nesta visita, e através de panfletos que vamos distribuir”, declarou.
Entre esses cuidados, segundo especialistas em saúde pública, está o de proteger a mão com uma luva para recolher os caramujos, evitando queimaduras. Segundo manuais de combate a praga, deve-se colocá-los em uma vasilha com sal grosso, e depois incinerar as cascas, para que não se tornem criadouros de larvas dos mosquitos da dengue. Para lugares com muitos esconderijos, fica anotada uma importante dica: colocar no terreno um prato com um pouco de cerveja, fazendo em volta, no chão, um círculo de sal grosso, e deixar por pelo menos dois dias. “Os caramujos são atraídos pelo cheiro da cerveja ‘dormida’ e ficam presos dentro do círculo de sal”, explicam.
O animal pode ser encontrado em hortas, jardins, planta ções e armazéns de grãos e possui uma significativa resistência à seca e ao frio. O molusco foi introduzido no Brasil como uma versão do escargot, mas depois descobriu-se que a espécie não é comestível e transmite doenças.
Trata-se de um molusco grande, terrestre, que, quando adulto, atinge 15 centímetros de comprimento e 8 centímetros de largura, com mais de 200 gramas de peso. A cada dois meses, um caramujo põe 200 ovos.
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