SAÚDE: A secretaria municipal de Saúde de Governador Jorge Teixeira (SEMSAU) realizou nesta quinta-feira (26) mais uma operação para recolher e eliminar os focos de caramujo africano em algumas ruas mais afastadas do centro da cidade. A ação teve início por volta das 8h, e contou com uma equipe de agentes de saúde, e da Equipe de combate a Endemias, coordenados pela vigilância sanitária municipal.
Segundo William Fernandes, responsável pela vigilância sanitária, até o meio-dia, os agentes haviam recolhido mais de 50 kg de caramujos e de acordo com o mesmo, a operação de limpeza irá continuar nas demais ruas onde forem encontrados focos do animal.
“O molusco se reproduz mais facilmente em fundo de vales por serem ambientes úmidos e sombrios e Para evitar o surgimento e a proliferação do animal em residências ou estabelecimentos comerciais, as orientações se resumem basicamente a uma boa limpeza do local (não deixe entulhos) e também deixar o mínimo de vegetação possível” recomenda William.
Nas visitas às residências onde foram encontrados os maiores focos do molusco, segundo William, foi constatada pela equipe de agentes a presença de entulhos e/ou vegetação alta nos quintais.
“Queremos pedir as pessoas aqui da cidade que mantenha os seus quintais e terrenos limpos para poder evitar a proliferação dos moluscos e quero aproveitar o espaço para dizer que a determinação do nosso secretário de saúde (Jaime da Sucam) é para que ocorra essa operação toda vez que for detectado um foco de criação desse animal”, diz William Fernandes.
Introduzido no Brasil no final dos anos 80, importado como substituto mais rentável do escargot, o caramujo africano pode transmitir doenças causadas por vermes como a angiostrongilíase meningoencefálica humana e abgiostrongilíase abdominal
A forma mais eficaz de se dizimar o caramujo, conforme orientação do Ministério da Saúde, é pegá-lo com uma luva, incinerá-lo (ou esmagá-lo) e enterrar os restos numa vala de 80 centímetros de profundidade.
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