JORGE TEIXEIRA – REPROVAÇÃO DE REQUERIMENTOS NÃO IMPEDIRÁ FISCALIZAÇÃO NA PREFEITURA, DIZ VEREADORA

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DA REDAÇÃO: Cinco vereadores da chamada base aliada da prefeita Cida do Nenê, em Governador Jorge Teixeira, que têm cargos e/ou outros benefícios na prefeitura municipal, estão fechados num propósito: reprovar todo e qualquer requerimento da oposição que peça informações da administração, impedindo assim, que o poder legislativo possa cumprir a sua missão constitucional, que é exatamente fiscalizar a correta aplicação do dinheiro público por parte da prefeitura.

Para falar sobre o assunto o Portal JT foi procurado pela vereadora Liliana Nunes (PSD), uma das forças da oposição na Câmara, e com bastante firmeza nas suas convicções, a parlamentar disse que o fato dos aliados da prefeita estarem reprovando os requerimentos de autoria da oposição não impedirá a fiscalização do dinheiro do povo de Governador Jorge Teixeira.

De acordo com Liliana, os documentos que têm sido solicitados para análise do poder legislativo são todos de interesse público e agindo da forma como estão, segundo ela, os vereadores que apoiam Cida do Nenê estão prestando um desserviço à população municipal.

“Nós que estamos apresentando esses requerimentos na Câmara municipal, não estamos de brincadeira e temos como propósitoSAM_2892 (2) único e exclusivo, exercermos o nosso papel de vereador, de acordo com o que manda a constituição federal e a lei orgânica municipal. É importante que a população de Jorge Teixeira fique sabendo que, quando os colegas vereadores reprovam esse tipo de requerimento, estão cometendo um erro grave, pois estão tentando impedir que o poder legislativo fiscalize a correta aplicação do dinheiro do povo, num claro e cristalino desrespeito as leis vigentes no país” diz Liliana.

Sobre o fato da Câmara não está tendo acesso aos documentos pedidos pela oposição, a vereadora acrescentou que o poder legislativo é apenas uma das instâncias fiscalizadores da administração pública, acrescentando  que que o Ministério público, o poder judiciário e o Tribunal de contas, fazem o mesmo papel, às vezes, com maior imparcialidade e isenção.

“A ação que vem sendo orquestrada na Câmara para impedir a fiscalização do dinheiro do povo que está sendo gasto pela prefeitura não vai me intimidar, pois conheço muito bem o regimento interno daquela Casa de Leis e sei perfeitamente onde fica o Ministério Público, o Fórum da Justiça, o Tribunal de contas, que assim como o legislativo, tem a função de cuidar do respeito às leis, e de punir, quando necessário, aquelas pessoas que teimam em achar que o  recurso público pode ser gasto a torto e a direito”, destacou Liliana.
Falando sobre a independência do voto dos vereadores no plenário da Câmara, a parlamentar disse que reconhece a soberania da opinião e do voto de cada vereador, porém, deixou claro, que não comunga com a forma como alguns tem se comportado.”
“Nunca interferi e nem farei isso com o voto dos meu colegas de parlamento, porém, é preciso deixar claro que se esses requerimentos não estão sendo aprovados no poder legislativo, algo de errado pode está acontecendo com os gastos do dinheiro público e, se isto estiver ocorrendo, os vereadores que estão com essa postura são corresponsáveis pelas supostas irregularidades” concluiu Liliana.
Os vereadores a que se refere Liliana Nunes são: Eranides Santana (PT), Valdo do Raimundo (PTB), Nalva (PP), Valter siqueira (PV) e Rosa do Beto (PSB).

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