DA REDAÇÃO: Chegou ao poder legislativo de Governador Jorge Teixeira no fim da semana passada, e que por obrigação e/ou conveniência da presidência da Câmara municipal foi apresentado na sessão plenária desta segunda-feira (11), um projeto de Lei pedindo a criação na Prefeitura de um “auxilio locomoção” para servidores que atuam no setor jurídico do poder executivo, num valor que, conforme informações extraoficiais, pode chegar a R$ 2.000 (dois mil reais) por mês.
O fato, que isolado ou somado a outros pode ser caracterizado como um tapa na cara dos representantes do sindicato dos servidores do município, que desde o inicio da atual gestão briga na justiça por uma série de direitos que não estão sendo pagos aos servidores de carreira, demonstra, em princípio, que pelo menos um dos segmentos da classe de funcionários da prefeitura está tendo o respeito merecido e gozando de uma profunda afinidade com a prefeita Cida do Nenê.
Até onde se tem informação, o(s) advogado(s) da atual administração, além de estarem ocupados com os processos que são próprios da atividade pública, encontram-se muito mais ocupação na defesa dos processos nos quais a prefeita do município apresenta-se como denunciada no poder judiciário estadual e federal.
Conforme informações colhidas, o projeto de lei, que pede a concessão do beneficio para a assessoria jurídica da prefeitura, deve encontrar resistências no poder legislativo municipal, e a reportagem do Portal JT, assim como tem feito com relação a outros temas polêmicos que envolvem o gasto do dinheiro público, vai acompanhar e divulgar passa a passo a votação do PL na Câmara Municipal.
Opinião: Olha, o Site não teve acesso ao conteúdo completo do Projeto de Lei, e longe da redação querer desmerecer aqui a importância do trabalho da assessoria jurídica da prefeitura de Jorge Teixeira. Agora, na singela opinião do Portal JT, a Câmara Municipal, até como repulsa à aprovação da Lei do aumento do IPTU, que todos sabem, foi elaborada e colocada em prática por um dos advogados que vai receber essa dinheirama oferecida pela prefeita, precisa mais do que nunca, adotar uma postura de independência, e mostrar por A mais B que o poder público não é obrigado a bancar despesas decorrentes de conveniências pessoais. (Antonio Luiz)