JORGE TEIXEIRA: Vereadores apoiam a greve da educação em Rondônia

DA REDAÇÃO: Três vereadores de Governador Jorge Teixeira anunciaram na tarde desta segunda-feira (27), durante a sessão ordinária da casa de leis municipal, o apoio incondicional a greve na educação que está acontecendo em todo o estado de Rondônia. Em Jorge Teixeira alguns profissionais já pararam suas atividades em sala de aula e outros estão na espera do comando do movimento que virá a escola Costa Junior na tarde dessa terça (28) para saírem às ruas mostrando a insatisfação com as ações do governador Confúcio moura.

Os vereadores Profº Brito (PR), Nalva (PP) e Laudemir Batista (DEM), aproveitaram a pauta fazia para tecer comentários acerca do movimento grevista, e, num ato de firmeza e de conhecimento dos problemas que cercam a educação, declararam apoio aos profissionais em greve.

Segundo a vereadora Nalva, Rondônia apesar de ostentar uma das mais saudáveis economia do país, figura no 5º lugar como pior salário do magistério no Brasil inteiro. “Sabemos que há dinheiro, o problema está na prioridade de onde investir. Sempre ouvimos que o estado é rico, mas isso não se vê no investimento em educação”, destacou.

Para o presidente da Câmara, Laudemir Batista, a greve dos profissionais das escolas deve ser visto como um movimento justo e democrático, que merece apoio tanto das forças políticas quanto da sociedade, que é a maior beneficiada com o investimento na educação. “Não precisamos fazer muito esforço para sabermos da importância dessa greve que, aliás,  só não interessa ao Governo do Estado. Entendemos os motivos que são justos por demais e estamos à disposição para o que for possível, prestando nosso apoio e solidariedade”, declarou.


O  vereador Brito (PR), reforçou a fala do presidente e lembrou o papel que os professores representam tanto para as famílias quanto para o próprio Estado. “Sou professor há mais de 20 anos e vejo como sendo um absurdo ter de brigar por um salário digno para quem faz educação nesse estado, funcionários que além de cumprirem seu papel como educadores, sempre estão à frente de festas e eventos para melhorar e equipar as escolas, uma obrigação que o Estado também não cumpre”, disse.

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