JORGE TEIXEIRA: Vigilância sanitária explica a interdição do bebedouro do Castanhão

De acordo com William, tudo começou com uma denúncia formulada por dois veredores junto ao Ministério público em Jaru, dando conta de que a água da escola estava apresentando mal cheiro e gosto estranho. Em seguida, continuou explicando, o MP pediu providências a Gerência Regional de Saúde em Ji´-Paraná, que por sua vez, encaminhou o caso para a vigilância sanitária municipal.

A reclamação de que a água consumida pelos alunos do Castanhão estava com problemas também foi feita pelos pais por ocasião de uma reunião que contou com a presença da professora Eliana Ferreira, diretoria da Escola Costa Junior, que mantém três turmas de alunos do ensino médio na 646. Diante do pedido dos pais de alunos, Eliana Ferreira também encaminhou ofício ao setor responsável pedindo uma solução para o problema.

Em decorrência dos pedidos, explicou William, a equipe da vigilância municipal deslocou-se até a escola e fez a coleta da água (gelada) da torneira do bebedouro e da água (natural) da torneira que abastece a cozinha e em seguida, as amostras colhidas foram devidamente acondicionadas e encaminhadas ao Laboratório Central (LACEM) em Porto velho para análise.

Dias depois, continuou William, a vigilância recebeu a notificação do LACEM de que a água coletada no bebedouro do Castanhão estava contaminada pela bactéria denominada Escherichia coli, causadora de doenças intestinais, tais como diarreia e vômitos e outras doenças mais graves como a meningite e infecção no trato urinário. No mesmo dia foi dado o resultado da análise feita na água da torneira da pia da cozinha que foi declarada própria para consumo humano.

Após a comprovação de que realmente a água que os alunos da escola consumiam estava com sérios problemas, segundo William, a vigilância sanitária aconselhou o tratamento da caixa d´água com o uso de cloro e a imediata troca do filtro e a higienização do bebedouro.

“Como essas providências não foram devidamente tomadas, fomos até a unidade de ensino e lacramos o bebedouro para que a água daquele local não fosse mais consumida, deixando claro para todos que a água da cozinha não apresentou contaminação nenhuma, estando portanto, boa para ser consumida”, destacou.

Para amenizar o problema e evitar que as aulas fossem paralisadas, a secretaria de educação improvisou um bebedouro e os alunos e funcionários da Antonio Augusto de Lima devem está bebendo uma água de qualidade menos duvidosa.