Jorge Teixeira – O Ministério Público e o Tribunal de contas dos estados têm alertado os atuais prefeitos, especialmente àqueles que foram derrotados nas urnas, para o fato de que os concorrentes que foram eleitos em 02 de outubro têm o direto constitucional de formar uma comissão de transição na administração municipal, fato que possibilita ao novo gestor, o acesso pleno à todas as informações da Prefeitura, incluindo contratos e contas bancárias que movimentam os recursos constitucionais do município.
Em Governador Jorge Teixeira, não se sabe por quais motivos, até o momento o prefeito eleito, o ex-vereador e atual vice-prefeito João Paciência (PDT), não requisitou o direito à transição, e, ao que tudo indica, também por conta desse fato, vai assumir uma prefeitura cheia de problemas, e o que é pior: Ele (joão Paciência) não vai ter o pleno conhecimento de como está funcionando, verdadeiramente, a máquina pública do município.
Na atual gestão se apresentam sérias dificuldades, entre as quais destacam-se: a falta de recursos para pagar a folha de servidores, divida acumulada com postos de combustáveis e outros fornecedores, sucateamento da frota própria de veículos, contratos e licitações em andamento, obras paralisadas, serviços como o transporte escolar sem ser feito, falta de recursos para a aquisição de medicamentos, funcionários com gratificações suspensas, ruas às escuras, estradas e pontes derretendo-se com as primeiras chuvas, entre outros. Sem ter uma equipe para fazer o levantamento de toda essa situação e para deixá-lo a par do que está ocorrendo, o prefeito eleito vai receber, junto com as chaves da Prefeitura, um calhamaço de processos com problemas dos mais diversos, o que pode engessar a nova administração por pelo menos um ano.
Portal JT