JORGE TEIXEIRA: Presidente da Câmara fala sobre tumulto na sessão e diz que eleição da mesa só na hora certa
DA REDAÇÃO: O vereador e presidente da Câmara municipal de Governador Jorge Teixeira, Valter Siqueira (PV), foi procurado pela reportagem do PortalJT para falar sobre o episódio ocorrido na sessão ordinária desta segunda-feira e, em tom de desabafo, o parlamentar deu a seguinte entrevista:
PortalJT: O que o Sr. tem a falar sobre o tumulto ocorrido na sessão desta segunda?
Valter Siqueira: Essa lei que diz que pode antecipar a eleição na câmara é muito polêmica, mas esse não é o momento para discutir essas coisas. Temos pontes caídas, estradas para recuperar e muitos outros problemas para correr atrás e resolver junto com a prefeita, pois o nosso povo espera nossa ação e as pessoas precisam desarmar o palanque político-eleitoral e trabalhar pelo município.
PortalJT: Na opinião do senhor, o que teria causado a revolta dos vereadores presentes na sessão?
Valter Siqueira: Na minha opinião o que está ocorrendo aqui é que os palanques ainda estão armados. Quero dizer a quem quer morder a prefeita Cida que morda com seu próprios dentes, e não tente morder com o dos outros.
PortalJT: Mas o senhor não deveria ter dado prosseguimento a sessão?
Valter Siqueira: Nós não tínhamos a presença de três vereadoras, duas das quais membros da mesa diretora, e quero acrescentar que essa lei que antecipa a eleição é muito polêmica, acho até que precisa ser mudada. Digo ainda que a escolha da nova mesa diretora será feita no tempo certo e na hora certa pois no momento temos muitos problemas para ajudar a prefeita Cida a resolver. Pontes estão caídas, estradas para recuperar, aulas para começar e esse grupo brigando por poder?
PortalJT: O senhor gostaria de acrescentar mais alguma coisa?
Valter Siqueira: Gostaria só de dizer que esse vereador de Jorge Teixeira nunca fará parte de bloco político que trabalha com ódio no coração, guardando rancor das pessoas, não é assim que se trabalha. Quero finalizar dizendo que estou pronto para batalhas, mas pelo povo do município, não para ter poder nas mãos.
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