DA REDAÇÃO: A administração municipal de Governador Jorge Teixeira, que tem a frente a prefeita Cida do Nenê (PMDB), vive um verdadeiro inferno astral quando o assunto é o transporte escolar e a educação como um todo.
Depois que vários veículos de uma empresa de Jaru que fazia o transporte escolar dos estudantes da área rural foram presos pela polícia militar, seguindo uma orientação da CPI instalada na Câmara de vereadores para apurar supostas irregularidades na prestação do serviço, a prefeitura cancelou o contrato e pediu autorização do Ministério público e do Tribunal de contas para contratar em caráter emergencial uma outra empresa.
O grande problema que se apresenta é que, em duas licitações já feitas, nenhum empresário compareceu para concorrer e o município continuará sem prestar o serviço nas comunidades rurais onde as aulas continuarão suspensas e sem previsão de recomeço.
Conforme informações colhidas junto a alguns pais de alunos das linhas que estão sendo afetadas pelo descaso do poder público, eles estão se organizando para ocuparem a prefeitura e, segundo comenta-se, caso não aconteça a volta das aulas no dia 14 de julho, conforme anunciado pela SEMEC, o movimento fechará os portões das escolas da rede estadual que estão funcionando.
Como não bastasse todos esses problemas, que diga-se de passagem foram criados pela própria administração, a prefeita Cida tem que resolver a questão dos professores, que insatisfeitos com a retirada das gratificações de seus contra-cheques, devem participar de uma assembléia nessa segunda-feira (07) onde decidirão se param ou não as suas atividades.
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