Por conta disso decidiram durante a Assembléia, a apresentar como contraproposta o valor de R$ 300,00, no entanto não a título de abono e sim como aumento no salário base.
O presidente da Instituição, Wellington Almeida disse a reportagem que esta seria uma forma justa sabendo-se que o Executivo afirmara que não tinha possibilidade de dar o aumento no percentual apresentado pela classe. “Desta maneira os que ganham menos seriam agraciados com um aumento justo ao passo que em percentual não conseguiriam chegar a este patamar de aumento, no entanto tem que ser como salário e não como abono como fez o Executivo ao dar R$ 150,00.
Wellington disse que a contraproposta foi encaminhada ao prefeito no dia 30 passado e como não obtiveram uma resposta decidiram pela greve. Ele disse que na saúde só funcionaria urgência e emergência e as escolas paralisariam suas atividades. “Hoje pela manhã visitei as escolas Jean Carlos, Abrão Rocha, Tânia Barreto, Menézio de Victo e Maria De Lourdes e todas estavam paralisadas. Também não vamos permitir juntar alunos para receberem instruções de contratados” relatou ele a nossa reportagem.
A greve iniciou na Câmara Municipal onde os manifestantes aproveitaram para repudiar a ação dos vereadores em aprovarem o abono dado pelo Executivo a título de auxilio alimentação. Cartazes com palavras de ordem mostravam o descontentamento dos grevistas. O prefeito também não foi poupado e a cobrança era de que ele deveria reduzir as portarias para que sobrasse dinheiro para dar o aumento desejado pelos servidores.
Depois disto eles acompanharam parte da sessão ordinária legislativa e em seguida seguiram em marcha pelas ruas da cidade parando por cerca de 30 minutos em frente a Prefeitura para chamar a atenção do prefeito e secretários.
Apesar da luta do sindicato pela greve, a maioria dos servidores da administração direta trabalhavam normalmente. Mais uma vez os professores, é que levantaram a bandeira de greve, muito embora outros setores estivessem representados, porem em pequena escala.
IMPEDIMENTO
Por telefone o prefeito Jean Carlos dos Santos informou a reportagem que não tinha condições de dar o aumento desejado pelo sindicato. Ele ressaltou que no momento o que poderia ser feito ele fez, inclusive tendo o abono saído já no mês de março do corrente ano e ressaltou que não seria inconseqüente em prometer uma coisa que não poderia cumprir e ainda fazer com que estourasse a Folha de Pagamento.
A Assessoria do prefeito lembrou que em dezembro passado recebeu um comunicado do Tribunal de Contas alertando que o município estaria no limite prudencial que é de 52% para índice da Folha. O alerta era para que evitasse gastos que pudessem elevá-lo para o limite máximo.
Fonte: Anoticiamais