ARTIGO: Júlio Olivar – o aloprado de Rondônia (Por Francisco Xavier)

 

Unger ficou conhecido do grande público por ser acusado de confeccionar dossiês contra desafetos do ex-presidente. Após ser defenestrado, voltou para o anonimato e ganhou notoriedade apenas na ideia do governo de Rondônia, quando foi chamado para fazer não-se-sabe-o-quê, por aqui. Seguramente Mangabeira deu algumas aulas para Júlio Olivar sobre bisbilhotices… Tudo em vão!!

Após ler alguns artigos de minha autoria, publicados pela imprensa do estado, Júlio Olivar determinou a alguns de seus asseclas que fizessem uma investigação completa sobre minha história. A ação demonstra sinais de incompetência, pois pessoas de dentro da casa do secretário que me passaram a informação, numa clara evidência de que ele não é tão querido assim. Além disso, outro claro sinal de incompetência é o fato de não saberem seus asseclas e Júlio Olivar se sou ou não professor do estado.

Caso as informações se confirmem, o estado de Rondônia estará caminhando na contramão da democracia, visto que a Carta Magna estabelece claramente meu direito de discordar daquilo que está errado. Aliás, o atual secretário de educação dá motivos de sobra para alimentar os argumentos utilizados nos textos que escrevo. Na última semana de junho deste ano houve um curso de atualização com os professores de Língua Espanhola e o colunista Júlio Olivar nem teve a dignidade de fazer uma visita aos professores que estavam participando do curso em Ouro Preto d’Oeste, numa atitude descortês e esnobe, como se nem soubesse do tal curso. Na verdade, ele não fez nenhuma falta, mas a liturgia deveria ser cumprida.

A ausência do secretário de educação num encontro de professores previamente programado revela descaso, desleixo e desprezo pelo setor da educação, dito prioritário pelo próprio titular da pasta. A única justificativa para não visitar o local seria o fato de Olivar não possuir nenhuma formação na área de magistério e ter vergonha de encontrar professores de verdade. Fora isso, não há como justificar a situação. Que fique claro outra vez: ele não faria falta nenhuma.

Quanto à possibilidade de vir a ser perseguido pelo colunista social Júlio Olivar, apenas lamento que ele tenha escolhido tão mal a pessoa que idealiza perseguir, uma vez que encontrará obstáculos muito grandes… Prefiro mesmo crer que, quando seu pessoal me informou sobre o fato, era apenas com a intenção de intimidar, coisa que não é muito fácil quando o alvo sou eu.

Em toda a minha vida, aprendi a não cometer crime e zelar pela minha honra, justamente para não ter que me curvar para ninguém, ainda que isso custe caro muitas vezes. Ainda lembro com saudade dos tempos em que fui militar do Exército Brasileiro e me acostumei a lidar com adversidades, por isso mesmo considero os adversários de baixo nível como tolos.

Em todos os textos que escrevi sobre a educação de Rondônia não registrei nenhuma mentira ou calúnia, pois não há necessidade de mentir, dada a imensidão de motivos que tenho para discordar. Entre esses tantos motivos está o fato de termos um secretário despreparado, sem formação, desinformado e sem nenhum conhecimento sobre a pasta, embora tenhamos que ser tolerantes com ele, se levarmos em consideração o fato de que não se pode tirar leite de pedra…

Caso o pseudossecretário tenha mesmo essa ideia pueril, coloco-me à inteira disposição para os eventuais conflitos que teremos, porque não há motivos para temer ações, se não há crimes nas ações que pratico. Em nenhuma lei está escrito que considerar um secretário de estado incompetente seja crime. E se fosse não seria um crime imoral; poderia ser cometido sem nenhum problema, mesmo porque em nosso país mesmo os criminosos imorais não têm punições exemplares… A incompetência nada tem a ver com a honra e não tenho motivos para ferir a honra de uma pessoa com a qual não tenho absolutamente nenhuma ligação… Nem pretendo!