Ainda na assembleia de dezembro a categoria aprovou por unanimidade a realização de uma assembléia extraordinária antes de iniciar o ano letivo tendo como pauta o indicativo de greve caso não houvesse uma resposta do governo.
A pauta de reivindicações aprovada foi encaminhada pelo Sintero à Seduc e ao gabinete do governador ainda em dezembro com uma solicitação de audiência.
Na quarta-feira, dia 26/01, o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, teve uma audiência com o secretário de Estado da Educação, Júlio Olivar, que se comprometeu em encaminhar por escrito até segunda-feira uma resposta às reivindicações dos trabalhadores em educação.
De acordo com a avaliação feita pelos trabalhadores em educação, o governo cumpriu apenas parte do Termo de Compromisso, mas não atendeu a alguns dos principais itens, como a reformulação do Plano de Carreira, a extensão do auxílio transporte para os servidores do interior do Estado, e o retorno do auxílio saúde aos aposentados.
Os trabalhadores também querem uma definição sobre o pagamento da licença prêmio em pecúnia, uma promessa feita pelo governador Confúcio Moura que gerou uma grande expectativa, mas que não vem sendo cumprida de acordo com o que se comprometeu a Seduc.
O pagamento da licença-prêmio era para ter sido iniciado em outubro, mas somente em dezembro o benefício começou a ser pago, ainda assim, apenas para uma pequena parcela dos servidores.
A Seduc também havia se comprometido a pagar a licença prêmio gradativamente, na folha de cada mês. Porém, na folha de janeiro nenhuma licença prêmio foi paga.
Na segunda-feira, dia 30 de janeiro, os trabalhadores em educação se reunirão simultaneamente em todas as Regionais, em uma assembléia extraordinária, tendo como pauta a avaliação da possível resposta da Seduc, quando também deverão decidir se iniciam o ano letivo ou se paralisam as atividades.
A responsabilidade será inteiramente da Seduc se os trabalhadores em educação do Estado decidirem paralisar as atividades na primeira semana do ano letivo de 2012.